sexta-feira, 8 de junho de 2012


Baterias de Lítio
As baterias de lítio são células primárias que têm ânodos de litio metálico.  As células de lítio produzem uma tensão cerca de duas vezes maior que a de uma bateria comum de zinco-carbono ou alcalina: 3 volts contra 1,5 volts respetivamente.

Baterias de lítio são usadas em muitos equipamentos eletrônicos portáteis, e são também largamente usadas em eletrônica industrial. 


Aplicações:

As baterias de lítio encontram aplicações em aparelhos críticos que exigem de longa vida, tais como marca-passos cardíacos e outros dispositivos médicos implantáveis. Estes dispositivos usam baterias de iodeto de lítio especializadas, projetadas para funcionar 15 anos ou mais.

Pequenas baterias de lítio são muito comuns em dispositivos eletrônicos portáteis, tais como agendas digitais, termômetros, calculadoras, etc., como baterias de emergência em computadores portáteis e equipamentos de comunicação, e ainda em controles remotos automotivos.

 Como fazer o carregamento correcto nas baterias de lítio?

Repetindo o que disse há pouco, as baterias de lítio devem ser carregadas com carregamentos parciais, ou seja, devem ser carregadas quando estiverem a 20 ou 30% da sua carga e não quando estão totalmente descarregadas.


Algumas vantagens sobre as outras, que são:

- mais leves que as outras;
- densidade de energia muito alta;
- carga estável, ou seja, as baterias de lítio perdem 5% da sua carga por mês, enquanto outras podem perder até 20%;
- você não precisa esperar a bateria acabar pra recarregá-la;
- vida útil maior. Elas suportam muito mais ciclos de recarga do que as outras.



Algumas desvantagens:

Envelhecem mais rápido que o normal);
não podem ser utilizadas quando a temperatura estiver muito alta;
não podem ser descarregadas totalmente.
Litologia do Convento de Mafra




No âmbito da visita de estudo ao Convento de Mafra foi-nos proposta a realização de uma pequena reflexão sobre a exuberante constituição litológica deste convento. Todas as litologias utilizadas na construção do Palácio, são bons exemplos de rochas sedimentares.


As lajes observadas no Convento de Mafra são exemplos de duas litologias diferentes: marga e calcários


Fachada do Convento de Mafra


Calcário com Rudistas



Sala Da Bênção- Liós calcário de origem marinha


É uma rocha composta por carbonato de cálcio, tem grão fino e pode estar presente sobre vários tipos.

  • O calcário claro com rudistas indica um ambiente aquático.
  • O calcário rosa com rudistas indica a presença do óxido de ferro.
  • O calcário de cor negra indica deposição de matéria orgânica.

Marga
Marga


É uma rocha que apresenta na sua composição quimica CaCO3 e alumínio-silicatos hidratados.







terça-feira, 29 de maio de 2012

Torre que gera energia limpa





A torre solar é uma ideia simples construída a uma grande escala.
O sol ao incidir sobre uma grande área coberta que circundará a torre aquecerá o ar que se encontra por baixo. O ar quente, que ascende naturalmente, será encaminhado para o ponto central deste projeto. Na base desta estrutura esta uma serie de turbinas que irão gerar eletricidade através do movimento ascendente do ar quente.
Podemos verificar este processo através deste video:






É necessário levar uma grande parte de agua para a estrutura sem afectar o abastecimento de água das povoações vizinhas e posteriormente bombeá-la para o topo da torre. A Clean Wind Energy Inc. estima que este equipamento produza por hora ate 2500 MWh. Um terço desta energia será utilizado no funcionamento da própria torre.
Esta torre, se o projecto for aprovado ira se situar na fronteira EUA-México e terá 3 mil metros.




Fontes:
http://www.treehugger.com

segunda-feira, 14 de maio de 2012


“Como a Terra nos fez”- Documentário

Na aula de geologia tivemos o prazer, cedido pelo professor, de visualizar o extraordinário documentário do professor  Iain Stewart, que se subdivide em 5 episódios, destes assistimos a dois: Water e Deep Earth. Ambos os documentários se referem a recursos, e com eles  Iain mostra como a geologia, a geografia e o clima influenciaram a humanidade ao longo dos séculos.


No episódio “Water”, Iain visita lugares como a Islandia, o Medio oriente e India, para nos mostrar como o controlo da água é fundamental para a vida humana. Após um longa viagem, este professor acompanhou o ciclo de água doce do qual todos nos dependemos, como a ajuda de alguns aldeões, chegando até a arriscar a sua própria vida. Através da interação com os aldeões que habitam no sopé dos Himalaias, descobriu como estes conseguem lidar com as monções (chuvas do sul-sudoeste Asiático que acontecem entre os meses de Julho e Agosto). Concluindo ao longo da vida, o sucesso depende da nossa capacidade de adaptação ao meio, e de controlar as fontes de água.

"Water"- episódio 2

No episódio “Deep Earth” , Stewart explora a relação entre o interior da Terra e do desenvolvimento da civilização humana. Para perceber esta relação o geólogo necessitou de visitar uma caverna de cristal no México cujos cristais eram de proporções gigantescas porém de beleza inestimável. Seguiu viagem para um deserto no Irão onde continuou a seu pesquisa e daí partiu para  Israel onde percorreu longos e antigos tuneis. Concluindo a exploração feita por Iain revelou fascinantes pormenores acerca dos nossos antepassados como por exemplo a inexplicável atração que os mesmos tinham por áreas que ligam o superfície com o interior da Terra.


"Olho da Rainha" Entrada para a a caverna

                          http://www.bbc.co.uk/programmes/b00qbvyc



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mina da panasqueira renasce com volfrâmio





Durante a segunda Guerra Mundial estas minas eram exploradas para lhe ser retirado Volfrâmio. Este tinha a utilidade de endurecer as ligas metálicas para a construção de armas. Porém, recentemente com a crise do Urânio  que substituiu o Volfrâmio as minas ganharam uma nova vida.
Mas a utilidade deste não se resume apenas á industria de armazenamento, visto que é bastante utilizado na industria elétrica para os filamentos das lâmpadas que nos iluminam. 



Métodos de exploração:


Estes minerais encontram-se nos filões de quartzo que por sua vez se encontram encaixados nos xistos no Grupo das Beiras. Estes filões  encontam-se em grande número na periferia de um granito não aflorante.
O método utilizado na atualidade é de câmaras e pilares, que é constituido por várias fases  que podemos visualizar no vídeo

Fontes:

http://home.uevora.pt/~pmn/min/PAN002.htm



Tulipa produz eletricidade


http://www.youtube.com/watch?v=U1111Es6zPY&feature=player_embedded


No passado mês de Janeiro foi instalada  uma nova tecnologia de produção de energia  no Sul de Espanha com uma vida útil de aproximadamente 25 anos. Tudo seria até aqui normal se esta não tivesse uma forma bastante peculiar.


Tulip System
Esta extrutura possui a forma de uma tulipa e recebe luz direcionada por um conjunto de 52 espelhos que fazem aumentar a temperatura do ar no seu interior até aos 1000º C, aquecendo o ar a alta pressão que vai activar uma turbina geradora de energia eletrica, sendo capaz de produzir energia eletrica que chega a sustentar entra 60 a 80 habitações. Este sistema é denominado por Tulipa System e foi desenvolvido pela empresa israelita AORA. É de referir que este sistema é bastante versátil, estando preparado para funcionar, em condições de luz solar intermitente em modo híbrido, recorrendo a combustíveis como o gasóleo ou o gás natural de forma a que a central possa funcionar ininterruptamente.


Fontes:
www.gizmag.com

sexta-feira, 23 de março de 2012

Árvore Genealógica Humana


Fig .1 Árvore genealógica

A.africanus deu origem ao género Homo. No género Homo existe 2 pontos de interrogação. O primeiro é o ancestral comum do H.rudollensis e H.habillis que é desconhecido, enquanto o outro  ponto o que não se sabe é o sucessor ao H.erectus.
Os generos Paranthopus e Homo viveram na nesta altura, só que o género Paranthopus viveu um período mais curto.
 Tanto o género Paranthropus e Homo  eram formados por seres mais avançados no seu comportamento e habitos que os Austrolopithecus.
Apenas  os representantes do género Homo desenvolveram a linguagem e aprenderam a controlar o fogo.
No género Homo o Neanderthalensis foram extintos quando o Sapiens apareceu.

Fontes:


terça-feira, 20 de março de 2012

Ossadas chinesas podem ser de nova espécie humana



Reflexão:

A 15 de Março de 2012 foi descoberto na china uma nova espécie humana com cerca de 11 000 anos, a pesquisa foi divulgada na revista cientifica norte-americana PLoS. Que nos dá a informação que os ossos encontrados possuem características, uma mistura de traços humanos arcaicos e modernos.
Os cientistas não possuem a menor ideia sobre que árvore genealógica pertence essa espécie. Darren Cumoen da universidade de Nova Gales do sul acredita que ‘’estes novos fosseis podiam ser de uma espécie ate agora desconhecida, uma que sobreviveu ate ao final da era do gelo há mais ou menos 11 000 anos’’. Afirmando também que: ‘’ poderia descender das tribos de humanos modernos desconhecidos ate agora, que emigraram de Africa e que não contribuíram geneticamente para as populações modernas’’.


Fontes:





segunda-feira, 12 de março de 2012

"Árvore Genealogica da Humanidade"


No âmbito da disciplina de geologia foi-nos dado a conhecer o Projecto genográfico através do documentário “A Arvore Genealógica da Humanidade” e sugerida uma pequena reflexão acerca do mesmo.

Este projecto resulta da parceria entre a National Geografic Society, a IBB e o geneticista Spencer Wells e pretende desvendar alguns mistérios da evolução humana e as suas migrações.

O documentário baseia-se no acompanhamento de uma equipa de recolha de células do epitélio bocal num dos lugares com maior diversidade étnica, o bairro de Quens em Nova Iorque. Os cientistas recolheram ADN a vários moradores deste bairro que sentiam necessidade de encontrar relações com os seus antepassados. Após a recolha do ADN foram feitas as análises necessárias esperando descobrir dados dos nossos ancestrais e provar que todos pertencemos á mesma arvore genealógica, “A grande arvore genealógica da humanidade”.

   As recolhas de ADN feitas por Spencer Wells e a sua equipa não foram suficientes, obrigando-os a visitar locais onde os povos vivem isolados e com costumes tradicionais de forma a ter dados suficientes para traçar um cronograma evolutivo comum.

Após o visionamento do documentário tomámos conhecimento que a origem da espécie humana remonta a África, de onde se pensa ter saído um ancestral comum do qual somos originários. É a partir desta informação que iniciamos a construção da árvore genealógica, que se vai ramificando até á atualidade. Após a conclusão das analises do ADN, vários moradores ficaram surpreendidos pelo facto da sua aparência física não tornar evidente a sua descendência. Descobriram que os seus antepassados se desenvolveram e adaptaram a climas diferentes e foi isso que provocou as suas variações físicas que se foram desenvolvendo.

Concluindo o líder do projecto, Spencer Wells, admite que os nossos ancestrais provêem de África e que as mudanças drásticas no clima da Terra influencioaram o seu desenvolvimento.





Fonte: https://genographic.nationalgeografic.com/genografic

quarta-feira, 7 de março de 2012

Criança do Lapedo



Reflexão:

O Menino do Lapedo, é considerado um fóssil encontrado em 1998, em Leiria, no Vale do Lapedo. Para enterrar a criança foi escavado um pequeno buraco e foi queimado um ramo de pinheiro. A criança foi embrulhadanuma mortalha tingida de ocre vermelho e estendida na fossa, de costas e ligeiramente inclinadaparar a parede do abrigo.  Com cerca de 24.500anos, diz-se que o fóssil pertence a uma criança que teria nascido do cruzamento de um Homo Neanderthalensis com um Homo Sapiens, o que revelou que espécies diferentes de humanóides poderiam cruzar entre si e gerar descendentes.




Curiosidades:


O esqueleto mede cerca de 90 cm. Não é conhecido o sexo do esqueleto (apesar de ter sido chamado “menino”). O esqueleto não estava completamente intacto: a mão, o antebraço e o pé esquerdo tinham sido afastados, ou por um animal a escavar na toca ou no acto da descoberta; o crânio, o ombro e o braço direitos foram esmagados durante o processo de terraplanagem do local. A caixa torácica, a coluna vertebral, a cintura pélvica, as pernas, o braço esquerdo e o pé direito, estavam intactos e na posição original   

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Belemnites em Peniche


Hoje decididos abordar as belemnites no contexto geológicos, esta ideia surgiu devido a uma visita de estudo na zona de Peniche. 


Fig.1  Belemnite em rocha calcária (Penic
he)

As belemnites  são fósseis de idade, ou seja que nos permite datar as rochas nos determinados períodos. Estes fosseis encontram-se nas rochas que caracterizam sobretudo o Triásico. Com esta  visita de estudo ficamos a conhecer melhor esta espécie, como por exemplo a sua alimentação e também a sua evolução (período Carbonífero) .

 Fig.2  À procura da belemnite


Estes animais viviam em ambiente marinhos, eram carnívoros (alimentavam-se de peixes pequenos e animais marinhos), o seu corpo era formado por uma concha interna rodeada por uma membrana suave, sendo a sua cabeça constituída por olhos  com tentáculos, com mandíbulas e sem partes duras, esta animal é parecidos com as lulas actuais.

Fig.3  Desenho de uma Belemnite


Com esta visita de estudo concluímos que esta espécie que abordamos foi evoluindo ao longos dos tempos adaptando-se ao meio em que vivia.

Fig.4,5  Belemnites fossilizadas
Fontes:


Perfil Geológico

Nas aulas de geologia foi-nos proposta a realização de um perfil geologico, através do seguinte corte geológico:


O primeiro passo para este projecto foi a contruçao de um perfil topográfico, em papel milimétrico. Após a construçao do perfil topografico, traçamos as paralelas no corte.
Fig.1- Corte Geológico



E por fim, prosseguimos á marcação das paralelas no nosso gráfico, e diferenciamos as diferentes camadas de rochas.
Fig.2- As paralelas no corte geológico



Resultado final do Gráfico:

Fig.3- Perfil geologico



Reflexão:
A elaboração de um perfil geologico, fornece-nos informações importantes acerca do terreno em questão, como o tipo de rochas presente, e a estrutura do terreno.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Carta Topográfica

 






Reflexão: 
Com a elaboração desta carta topográfica, para alem de utilizarmos um novo programa informático, podemos também perceber o relevo desta região, que é representado graficamente através da curvas de nível, assim como os cursos de agua nela existentes.










 Reflexão: 
Nesta carta podemos facilmente localizar uma colina, através da observação das curvas de nível. Trata-se de uma colina pois as curvas de nível de menor cota estão a envolver as curvas de nível de maior cota.







Reflexão:
Este perfil topográfico foi o que levou mais tempo a concluir devido ao elevado número de linhas de água. Trata-se de uma zona com relevo acentuado proporcionado pela presença de colinas.







Reflexão:
Na carta acima representada é nos facilmente detectável a presença de colinas. Sabemos que são colinas através da interpretação das cuvas de nível. Quando as curvas de nível com menor cota envolvem as curvas de nível com menor cota trata-se de uma colina, quando se verifica o contrário trata-se de um vale.


Reflexão:
Através da observação da carta não se torna difícil afirmar que as curvas de nível apontam para a existência de uma colina, isto é, as curvas de nível de menor cota envolvem as de maior cota. 






Reflexão:

Após a realização desta carta topográfica podemos observar que a região acima representada possui um relevo muito acentuado, formado essencialmente por colinas. Estas são facilmente detectáveis pela visualização das cotas das curvas de nível. Esta carta topográfica possui também um número elevado de pontos cotados. 

Glaciares

Os Glaciares são massas de gelo, que formam através da acumulação de neve. Para que surja um glaciar numa região é necessário que a precipitação nos meses de frio seja abundante. Após a queda de neve, e quando as temperaturas são baixas, ou seja, permanecem abaixo do ponto de congelação, os cristais de neve alteram-se devido á acção do seu próprio peso, passando a cristais hexagonais. Esta neve recristalizada denomina-se nevado, e conforme se vai acumulando o peso vai aumentar a pressão das camadas inferiores. 

Fig. 1  Glaciar
  
Agora que já falamos dos glaciares em geral vamos passar ao particular……


 

Vale do Zêzere

O vale do Zêzere da Serra da Estrela, é o maior vale glaciário da Europa, tendo 13km de extensão. O perfil típico é em “U”, com vertentes muito inclinadas. Este fornece-nos informações acerca do que aconteceu no passado. Os glaciares da serra da estrela deixaram depósitos sedimentares que caracterizam toda a paisagem tornando óbvia a existência de uma glaciação. As encostas deste vale são bastante íngremes o que comprova que já estiveram rodeadas de gelo.

 Fig. 2  Vale do Zezere



 

As glaciações do Quaternário (as mais recentes), em Portugal foram menos severas do que na Europa, permitindo assim a sobrevivência de um grande número de espécies vegetais que se extinguiram em outros locais.


Fig.3 Imagem satelite do vale do Zezere


 

Sabias que:

O vale glaciar do Zêzere foi eleito para as “7 maravilhas naturais de Portugal”…








Fontes:
http://rusoares65.pbworks.com/w/page/4305378/Gloss%C3%A1rio%20-%20Glaciares